![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLgzU6YJb5cwvs3vqRqtXbdtyz876CXdF0eYrP5OXOBkDkW2w9HAXFbdeTLWRR7XGybZ0x8aZoMjTe20FMnB2x-7npAnxA-HrqY7rkWA1yBGNnm6tDy6SSMgTrFR8T8lYQcwIEDRLwjWo/s16000/Elizabeth+presa+em+Santa+Barbara+Voz+do+Alem+Podcast.jpg) |
Foto tirada pela polícia quando Elizabeth foi presa |
“Eu adoro matar as pessoas, eu adoro vê-las morrer” – Quem
disse isso, foi Richard Remirez, ele foi condenado por matar
14 pessoas, ele sentia um prazer evidente com todo o processo
envolvendo uma morte cruel.
Aviso!
Nesse
episódio eu falo sobre assassinato e a
maneira horrível que Elizabeth Short foi encontrada, se você for
sensível a esse tipo de conteúdo, por favor não ouça esse
episódio!
Obrigado!
Infância de Elizabeth short.
Nascida
em 29 de julho de 1924, em Hyde Park, Massachusetts.
Logo que nasceu seus
pais se mudam para Medford,
Massachusetts.
Cleo
Short, pai de Elizabeth, ganhava a vida projetando e construindo
campo de golf em miniatura, mas quando a grande depressão chegou em
1929, fez ele entrar em falência.
Pra
quem não sabe a Grande Depressão, também conhecida como Crise de
1929, foi uma grande depressão econômica que teve início em 1929,
e que persistiu ao longo da década de 1930, terminando apenas com a
Segunda Guerra Mundial, durante essa época, muitas pessoas perderam
fortunas. Foi algo assustador.
Cleo
Short então decide forjar sua morte. Ele deixa seu carro próximo a
ponte Charleston, e isso fez com que as
autoridades acreditassem em seu suicídio, eles pensaram que ele
havia pulado da ponte e que o rio levou seu corpo, e o suicídio era
bem comum nessa época, devido a grande crise econômica que o país
estava passando.
Phoebe,
mãe de Elizabeth, ficou então sozinha
para se sustentar e sustentar suas cinco filhas, isso no país
passando por uma das maiores crises já registrados no país. Para
sustentar a família, Phoebe trabalhou em vários empregos, porém a
maior parte de seu sustento veio de ajuda governamental.
Até
que em um belo
dia, Phoebe recebe uma carta de Cleo,
seu marido, que até então havia sido dado como morto, ele
disse na carta que queria voltar para a casa,
e que ele sentia muito pelo que fez e que estava morando agora em
Califórnia. Ela por sua vez se recusou em vê-lo.
Com
o passar dos anos Elizabeth, que ficou conhecida como Betty, foi
crescendo e se tornou uma garota muito bonita, esperta, diziam que
ela era muito madura para a pouca idade.
As
pessoas que a conheciam, descreveram
Elizabeth
como cortês e de fala mansa, uma mulher que não fumava, bebia ou
xingava e que aspirava a parecer glamorosa.
Ela
frequentava boates, amava a música e estava sempre cercada por
homens.
Cleo,
seu pai,
convidou Elizabeth para morar com ele na
Califórnia, quando ele descobriu que ela queria ser uma grande
artista, até ela conseguir um emprego por lá.
Ela
já havia trabalhado em teatro e em restaurantes quando aceitou o
convite do pai. E viu nessa oportunidade uma maneira de alavancar sua
carreira como atriz.
Arrumou
suas coisas e foi morar com o pai em Vallejo, Califórnia no início
de 1943.
Mas
alguns meses depois o pai se arrepende de convidá-la a morar com
ele, já que ela era muito namoradeira e não ajudava nos afazeres de
casa ele acabou expulsando ela de lá, ainda em 1943 e assim se viu
obrigada a cuidar de si.
Elizabeth
se candidatou a um emprego como caixa no Post Exchange
em Camp Cooke. Os
militares rapidamente a notaram, e ela ganhou o título de "Camp
Cutie of Camp
Cooke" em um concurso de beleza. Porém
nessa época ela estava querendo muito um relacionamento sério, mas
começou a rolar alguns boatos de que ela não era uma pessoa para
ficar em casa.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJtksPE4JfSryXsQXb5iRjtaCTFhg3xUTcjYK29NnQag0u1A-EClgz6fBo7DRJILYCF0ZHrLOwxt_M_NGjQ8UyIhkIgN4pXtrvO6CKVakzwEggOYouHEm6a-F_9SfrjsdrhXqxxcKXh-I/w458-h640/algumas+das+the+cuties.jpg) |
algumas das the cuties |
No
dia 23 de setembro de 1943, ela foi abordada por policiais por beber
com os amigos, em tal ocasião ela ainda era menor de idade. Preciso
fazer um adendo aqui. Nos Estados Unidos, a idade mínima para
consumir bebida alcoólica é a partir dos 21 anos de idade. Ela foi
então fichada, porém não chegou a ser julgada, os policiais
sentiram pena dela e a mandaram de volta para Massachusetts.
Mas logo em seguida, ela volta para Califórnia, só que dessa vez
ela vai para Hollywood.
Agora
em Los Angeles ela conhece e se apaixona pelo Tenente Gordon
Fickling. Ele era exatamente o que ela
procurava e logo os planos para o casamento começou, mas
infelizmente seus planos foram interrompidos, ele teve de ir para a
Europa a trabalho e não pôde levá-la.
Ela
então fez alguns trabalhos como modelo, para se manter.
Mas
a ideia de casamento continuava
em mente, ela voltou então para o leste e começou a viver com
alguns familiares em Miami.
Nesse período
ela começa
a namorar com o Major Gordon, que prometeu se casar com ela quando
retornasse da Índia, pra onde ele havia sido enviado, mas ele acabou
sendo morto
em ação, deixando Elizabeth mais uma vez devastada.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibaVuXGJOPI747MAF2DpyVv1Dkmn8VdK7EaeXEeN9qpW1qdLZ7nda344zTJ9qFYQpIpLXotRVM_MRxhk4cIdpUd-RlHEHMghBd1Kip9UnP3IsV71Hi_Th3IgWtKn9es2ASVAFykM3SrTs/w640-h482/elizabeth-short-major-matthew-m-gordon-jr.jpg) |
Elizabeth Short com o Major Matthew M Gordon Jr |
Ela
então retorna com a vida que tinha em Hollywood. Entrando em contato
com os antigos amigos, um deles era Gordon Fickling, seu ex-namorado.
Ela então começa a escrever para ele quando estava passando alguns
dias na cidade. Eles acabam combinando de se encontrar em Long Beach,
antes de voltar para a Califórnia e continuar com seu sonho em se
tornar uma estrela de cinema.
Ela
sai de Los Angeles no dia 8 de Dezembro de 1946, num ônibus rumo a
San Diego, mas antes de ir, ela aparentemente estava preocupada com
algo. Mark Hansen, um amigo de Elizabeth, disse mais tarde quando
interrogado, que ela estava chorando dizendo que ela tinha de sair de
lá.
Enquanto
Elizabeth estava em San Diego, ela fez amizade com Dorothy French,
ela era contadora no Teatro Asteca, ela encontrou Elizabeth dormindo
em um dos acentos depois de um show.
Elizabethy
contou a Dorothy que deixou Hollywood por conta da greve dos atores
que estava ocorrendo, e que assim estava difícil arranjar um
trabalho como atriz, Dorothy vendo Elizabeth daquela maneira,
ofereceu um lugar para que ela pudesse ficar por alguns dias,
Elizabeth ficou na casa da mãe de Dorothy por mais de um mês.
Seus
últimos dias com vida!
Ela
continuou com sua vida de festas e namoros. Seu último romance, se
posso dizer assim, foi com Robert Manley, um vendedor em Los Angeles,
ele era casado, e sua esposa estava grávida quando ele saía com
Elizabeth, mas ele alegou que nunca dormiu com Elizabeth.
Ela
pediu carona para ele, para ir a Hollywood, onde mais tarde eles
foram numa festa, isso aconteceu em 8 de janeiro de 1947. Naquela
noite, ele pagou o quarto de hotel para ambos, onde ele alegou que
dormiu na cama e ela dormiu numa cadeira.
Manley
tinha um compromisso no dia seguinte, dia 9 de Janeiro de 1947, pela
manhã e disse que voltaria por volta do meio dia para pegar
Elizabeth no hotel. Ela disse que precisava
ir para Massachusetts, sua cidade natal,
mas antes ela tinha que
falar com sua irmã no Hotel Biltmore em Hollywood.
Manley
a levou até lá, mas não pode esperar a irmã de Elizabeth, que não
estava no momento, pois tinha um outro compromisso às 18:30. A
última vez que ele viu Elizabeth ela estava fazendo um telefonema no
saguão do hotel.
Manley
e os funcionários do hotel foram as últimas pessoas a verem
Elizabeth viva, claro que o assassino foi o último…
Até
onde se sabe, ela sumiu
na tarde de 9 de janeiro de 1947 até ser encontrada na manhã do dia
15 de janeiro de 1947 num estado bem assustador.
Encontrando
o corpo!
Por
volta das 11 horas da manhã do dia 15 de janeiro de 1947, Betty
Bersinger estava caminhando com sua filha
quando viu, o que parecia ser um manequim jogado na calçada da
Avenida South Norton.
Mas
esse manequim que ela achou que poderia ser, era na verdade Elizabeth
Short.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO0xzwK8HUAAJJP7Fyk3uGfAkEMXEU8mYTbinnuSs1q-KQOl_SqaNPF4ZIVO3L1FWGH16bOQpkMWVOSBq3Sui6bZy8G2zMwDSYcnHApGvUZ4lo8BlLrWF216rKdQ5vIRnRA3HsDjhXUm0/s16000/Ellizabeth_encontrada+morta.jpg) |
Corpo de Elibeth já coberta com um lençol. |
Vou
descrever a maneira em que o corpo de Elizabeth foi encontrado, a
descrição vai ser um pouco pesada, não que sei mensurar o quão
pesado vai ser, já que eu não tenho noção disso, já que dizem
que sou louco e estranho, e pra mim são apenas fotos, mas enfim...
Se for sensível a isso, avance o episódio para frente, ou pule para
o próximo episódio.
A
descrição a seguir foi feita pelo detetive tenente Jesse Haskins,
assim que ele viu o corpo pela primeira vez. Abre aspas. “O
corpo estava deitado com a cabeça em direção ao norte, os pés em
direção ao sul, a perna esquerda estava 5 polegadas a oeste da
calçada… O corpo estava deitado de bruços e a parte decepada
estava a uma distância de 10 centímetros da metade superior do
corpo com a metade inferior…
havia uma marca
de pneu e havia o que parecia ser uma possível marca de sangue
nesta marca de pneu; e na contenção
que é muito baixo havia uma mancha de sangue; e havia um saco de
cimento de papel vazio próximo da
garagem e também tinha uma mancha de sangue sobre ele…
Tinha sido trazido para lá de algum outro local…
O corpo estava limpo e parecia ter sido lavado.” Fecha
aspas.
Há
imagens do corpo na internet, é só digitar o nome Dália Negra no
Google e ir
em imagens que vai aparecer pra você. As
imagens do corpo de Elizabeth não estará no blog.
Mas
vou descrever como estava o corpo de Elizabeth, ela
foi dividida ao meio, na altura da cintura. Ela estava deitada de
costas, com os braços levantados acima dos ombros, sua boca foi
cortada, possivelmente para aumentar seu sorriso, o corte foi de
orelha a orelha. Havia vários pequenos cortes em seus
lábios. Hematomas na cabeça e no
pescoço. Foi feito uma
incisão quadrada em sua coxa. Em sua região púbica, foram
encontrados vários cortes, e seus pêlos foram arrancados a mão.
Pedaços de carne foram retirados de seu corpo incluindo seu seio
direito. Seu corpo aparentemente
havia sido lavado, antes de colocarem ela
ali na calçada, apagando assim qualquer
DNA do assassino.
O que disse o legista que examinou o corpo?
A
autópsia revelou múltiplas lacerações no rosto e na cabeça de
Elizabeth. Não foi encontrado esperma no corpo, já que ele havia
sido lavado. Houve vários cortes em formato de cruzes na região
púbica, e seus pêlos pubianos foram removidos a mão.
A
maioria dos danos parecia ter sido causados pós-morte, incluindo o
corte que dividiu Elizabeth. A causa da morte foi Hemorragia e
choque, devido a concussão no cérebro e lacerações no rosto.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWBwR9GVF80cMxiCdjg4oafSELopbbAC6AB1s3RWUwFA39mCg469hrlWL_az2LDZuyOeudKDo_GfOKJTdYimJjBwSicdWY3hqhb1MMQfAZSXsg8v5fXn1g3f3TzaGFPZdPxnGx3BqqFjE/w640-h585/A+certid%25C3%25A3o+de+%25C3%25B3bito+de+Elizabeth+Short%252C+afirmando+que+sua+causa+imediata+de+morte+foi+hemorragia+e+choque+devido+a+concuss%25C3%25A3o+do+c%25C3%25A9rebro+e+lacera%25C3%25A7%25C3%25B5es+no+rosto.png) |
A certidão de óbito de Elizabeth Short, afirmando que sua causa imediata de morte foi hemorragia e choque devido a concussão do cérebro e lacerações no rosto |
A
interferência da Imprensa.
O
jornal Herald
Express tinha algumas informações sobre o caso, já que o
dono era
rico, e isso fazia com que ele colocasse vários repórteres
para cobrir o caso, assim conseguindo muito mais informações que o
próprio FBI. O jornal então disse que cederia tais pistas ao FBI se
eles cedessem qualquer informação
que eles tivessem ao jornal. O capitão da polícia, não ficou
satisfeito com tais termos, mas ele estava desesperado por respostas
e acabou
aceitando.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgY24YXmzEZ6DXOYJcmRlVkoD8PQys_VKFQBn6VJmTHGhO0YVyom7_qJE5Gy37j0xtfsDQl0hlddYpZWyC_huFl7Yfpr8z5nk-NxcbV-pdhpKlkKi9ExtFFxkcz55Z6Hd-LVICcbuC8twk/w640-h497/carta+deixada+pelo+suposto+assassino.jpg) |
Carta anônima enviada para o jornal Herald Express |
A
mandado do jornal, Wayne Sutton, foi designado a contar a Phoebe, mãe
de Elizabeth, sobre sua morte. Mas, o repórter
precisava conseguir
informações de Elizabeth. Ele então entra em contato com a mãe,
alegando que a filha havia ganhado um concurso
de beleza em Los Angeles. Ela amava contar histórias
sobre a filha e como ela queria muito ser uma atriz famosa e assim
que o repórter
conseguiu o que queria, informações
sobre Elizabeth. Mas assim que conseguiu
o que queria ele lhe dá
a triste notícia sobre a morte brutal de
sua filha.
Phoebe
Short, não acreditou na morte da filha. A polícia que estava
investigando o caso, teve de entrar em contato com a polícia de
Medford, onde ela morava para que eles contassem pessoalmente, para
que ela finalmente acreditasse que sua filha havia sido assassinada.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSqiYzw8YnpIU4cr30Tg4-OngQiHOHyTRDPiy55ce1USXjeRWS1ALCIhEm-n5Grh88gnbYjJtr8XUMarK5sV-gMXtXgN08v3TDTZeZPdAATCOMlcWC5IkofuKp45MnGHmH_7-Hgp-SuRc/w449-h640/mae+Phoebe+Phone.jpg) |
Mãe de Elizabeth, Phoebe |
Em
17 de Janeiro de 1947 uma foto de Elizabeth Short apareceu pela
primeira vez no jornal The Herald-Express. O jornal
se referiu
a ela como "A Dália Negra".
De
onde veio o nome Dália Negra?
Há
2 hipóteses fortes de onde vem esse nome, claro que há outros, mas
eu vou contar duas. Uma delas é que o jornal The Herald-Express, foi
o primeiro a chamá-la assim, eles tiraram o nome do filme The Blue
Dahlia, que foi lançado em Abril de 1946, no filme fala sobre um
assassinato violento. Já segundo o FBI, o nome veio por conta das
vestimentas de Elizabeth, já que ela gostava de se vestir de preto,
e ela usava flores de Dália em uma das orelhas.
Investigação.
O
FBI disse. Abre aspas. “A maneira como
o corpo de Elizabeth Short
foi dissecado, indicou a possibilidade de que o assassino era uma
pessoa um pouco experiente no trabalho médico. O Departamento de
Polícia de Los Angeles comprometeu-se a desenvolver suspeitos entre
as escolas médicas e odontológicas da área, bem como entre outros
estudantes que têm algo a ver com anatomia humana.”
fecha aspas.
A
Universidade do Sul da Califórnia, enviou uma lista de nomes dos
alunos matriculados no curso de medicina. Porém, o primeiro suspeito
do caso foi Robert Manley, lembra dele? Ele que deixou Elizabeth no
Hotel, no dia que ela desapareceu.
Mas
seus álibis eram fortes e depois de passar pelo teste de detector de
mentiras por duas vezes, ele foi liberado.
Os
suspeitos.
Em
junho de 1947, a polícia havia processado e descartado um total de
75 suspeitos. Em dezembro de 1948, os detetives tinham considerado
192 suspeitos no total.
Aproximadamente
60 pessoas confessaram ter assassinado Elizabeth Short, mas o
promotor público de Los Angeles considerou apenas 22 pessoas. Dentre
os suspeitos 2 são estudantes de medicina e os outros suspeitos eram
amigos ou próximos de Elizabeth.
Um
adendo aqui. O que passa na cabeça de uma pessoa em assumir um crime
que não cometeu? Acho isso bizarro, até onde a mente humana é
capaz de chegar, enquanto alguns humanos fazem de tudo para não
serem descobertos e outros que assumem crimes que não cometeram.
Eu
acho, falando por mim que, eles fazem isso por querer chamar atenção,
carência ou até mesmo um distúrbio mental, mas enfim…
Alguns
meses depois, alguns suspeitos foram
descartados, e outros entraram para a lista.
Alguns
suspeitos mais relevantes do caso:
Walter
Bayley: era um cirurgião de Los Angeles, que morava a um quarteirão
ao sul do terreno baldio onde o corpo de Elizabeth Short foi
encontrado. Ele se mudou deste local
quando deixou a esposa em outubro de 1946. Em
janeiro de 1947, a ex-esposa de Bayley ainda vivia com ele. A filha
de Bayley, Barbara Lindgren, era amiga da irmã de Elizabeth Short,
Virginia, e do cunhado, Adrian West. Barbara tinha sido a madrinha de
honra no casamento de Virginia e Adrian. Bayley morreu em janeiro de
1948, e sua autópsia mostrou que ele estava sofrendo de uma doença
cerebral degenerativa.
A
polícia nunca considerou Bayley um suspeito no caso Dahlia Negra. No
entanto, muitos teóricos acreditavam que ele poderia estar ligado ao
assassinato de Elizabeth devido à perícia médica do homem.
Norman
Chandler: ele era o editor do Los Angeles Times. Donald Wolfe, alegou
que Chandler engravidou Elizabeth Short, enquanto ela trabalhava como
garota de programa para Brenda Allen, a famosa "madame" de
Hollywood. No entanto, os arquivos da promotoria do condado de Los
Angeles afirmaram claramente que Elizabeth Short não era uma
prostituta e não estava grávida quando morreu.
Um
adendo aqui. Há alguns rumores que eu encontrei na internet que
havia especulações de que Elizabeth trabalhava como garota de
programa, mas nunca foi confirmado, são apenas boatos.
Voltando
aos suspeitos.
Leslie
Dillon, 27 anos, trabalhava como carregador de malas em hotéis,
ele era também um aspirante a escritor, e já havia sido assistente
de um agente funerário. Em outubro de 1948, Dillon escreveu ao
psiquiatra dr. J Paul De River sobre o caso Dália
Negra. De River, marcou um encontro com Dillon, em La Vegas junto de
um policial disfarçado, para tentar tirar alguma coisa dele. Mas não
conseguiram nada de concreto.
Joseph
A. Dumais, foi um dos que confessaram ter matado Elizabeth, porém
ele foi descartado rapidamente. Ele disse que poderia ter matado
Elizabeth durante um apagão, ele tinha uma espécie de apagão, onde
ele não se lembrava de nada que havia acontecido em um determinado
período, por isso ele achou que poderia tê-la matado. Ele disse que
namorou Elizabeth. Mas ele foi visto nos dias 10, 11, 12 e 17 em Nova
Jersey, impossibilitando assim qualquer envolvimento com o
assassinato.
Mark
Hansen, dono de uma boate e dono do teatro, conhecia Elizabeth Short
enquanto ela estava em Los Angeles. Hansen permitiu que Elizabeth
vivesse em sua casa em várias ocasiões entre maio e outubro de
1946. Ele foi uma das últimas pessoas a falar com Elizabeth, em 9 de
janeiro de 1947, quando ele ia a interrogatório ele fazia várias
declarações contraditórias.
No
dia 24 de Janeiro de 1947, o jornal The Examiner, recebeu um pacote
com vários itens pessoais de Elizabeth incluindo fotos, cartões de
visitas, a certidão de nascimento e uma agenda como nome Mark Hansen
na capa, o nome do suspeito. Hansen disse à polícia que a agenda
era dele, mas que ele havia dado para Elizabeth para uso próprio
dela. Mas nenhuma acusação oficial foi feita contra Hansen. Em 1964
ele veio a óbito de causas naturais.
George
Knowlton, esse é bem sinistro, não sei se acredito que ele
realmente é o culpado, mas se não for talvez sua filha seja bem
perturbada, ou que um trauma na infância a fez ter essas visões bem
loucas. Janice, filha de George, tinha 10 anos de idade e morava em
Westminster quando o corpo de Elizabeth foi
encontrado. Ela escreveu um livro intitulado, Papai Foi o Assassino
de Dália Negra. Ela publicou o livro em 1995. Em seu livro ela se
diz convencida que seu pai havia matado Elizabeth.
Segundo
ela, ela presenciou seu pai espancá-la com um martelo. E que seu pai
teve um caso com Elizabeth, e que ela usava a garagem como quarto.
Ela disse que se lembrou de tudo que passou logo após a morte de sua
mãe, no final da década de 1980. Ela disse que era molestada pelo
pai, e que se lembra do pai desmembrando um bebê e enterrar uma
mulher no porão. Ainda segundo Janice, o pai ameaçou em jogá-la na
fornalha e matar a mãe dela se contasse para alguém. Ela fez mais
um monte de alegações, incluindo que ela chamava Elizabeth de Tia
Betty, que seu pai a usava para se aproxima de Elizabeth. Em 1991 ela
convenceu os detetives da polícia de Westminster
para procurar por evidências em sua casa, mas eles não encontraram
nada significativo.
No
dia 5 de março de 2004 Janice morreu. Um legista considerou sua
morte como suicídio, já quefoi encontrado uma mistura de 5 drogas
em seu organismo. Jolane, meia irmã de Janice, disse para o Los
Angeles Times, que sua irmã, não cometeu suicídio e que ela tomava
medicamento pesado, e que acidentalmente ela pode ter tido uma
overdose por conta disso.
Ainda
em sua declaração ela disse. abre aspas. “O livro dela é um
lixo, e nem é verdade. Ela acreditava, mas não era realidade. Eu
sei porque vivi com o pai dela por dezesseis anos.” fecha aspas.
Robert
Manley foi a última pessoa vista com Elizabeth antes de desaparecer.
Por causa disso, ele foi o primeiro suspeito da polícia de Los
Angeles. Ele foi detido em 20 de janeiro de 1947. No entanto, Manley
logo foi libertado, pois
seu álibi era
sólido para os dias
14 e 15 de janeiro e para passar em dois testes de detector de
mentiras. Em 24 de janeiro de 1947, a polícia encontrou uma bolsa e
um sapato de uma lixeira a alguns quilômetros de distância do
terreno baldio onde o corpo de Elizabeth Short havia sido jogado.
Manley foi capaz de verificar que esses objetos pertenciam a
Elizabeth Short. Manley já havia sido dispensado do exército por
invalidez mental. Ele tinha sofrido um
colapso nervoso e supostamente estava lutando com alucinações
auditivas. Sua esposa acabou por interná-lo no Hospital Estadual
Patton em 1954. Manley morreu em 16 de janeiro de 1986 devido a uma
queda acidental.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1iYjFrOYvSsk2dHIuJwlDyTkXKUdWZWEFBvYT7VARygVslc3qlA3U_IJiCo1mvwLqQ4V6x2nLUduS5Zl4mS_EGXthm2eWofGg6CkfGkfYMEH_NsUPwnm2YvbSGAqIXc-5dfFtB6Owcp4/w640-h500/Detetives+examinaram+evid%25C3%25AAncias+depois+que+o+corpo+foi+encontrado%252C+mas+o+caso+permanece+sem+solu%25C3%25A7%25C3%25A3o.jpg) |
Detetives examinaram evidências depois que o corpo foi encontrado, mas o caso permanece sem solução |
Esses
são os principais suspeitos de terem assassinado Elizabeth.
O
caso foi arquivado até que apareça novas provas, mas o caso
aconteceu há mais de 70 anos, então fica difícil. Mas vai que…
Eaí Insanus? O que acharam do caso de hoje?
Será
que um dia ele será solucionado? Há algumas matérias na internet
que fala sobre o caso de Dália Negra, que Steve Hodel, um
ex-detetive estava investigando o passado do pai quando encontrou
algumas pistas de que seu pai foi o assassino de Elizabeth Short. Ele
escreveu um livro contando sobre suas descobertas, mas há relatos de
que o livro é bem sensacionalista, que foi escrito apenas para
vender, mas enfim, não se sabe se ele realmente descobriu quem foi o
assassino de Elizabeth Short.
E
você caro Insano, tem alguma teoria? Conte pra mim lá no Anchor.fm
ou no blog, gosto de trocar ideias.
fontes:
http://blackdahlia.web.unc.edu/
https://en.wikipedia.org/wiki/Black_Dahlia
http://www.theblackdahliainhollywood.com/
https://www.fbi.gov/history/famous-cases/the-black-dahlia
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/o-homem-que-investigou-o-passado-do-pai-e-acreditou-ter-solucionado-o-crime-da-dalia-negra.phtml