Dália Negra

domingo, 1 de novembro de 2020

Dália Negra


 

Foto tirada pela polícia quando Elizabeth foi presa

“Eu adoro matar as pessoas, eu adoro vê-las morrer” – Quem disse isso, foi Richard Remirez, ele foi condenado por matar 14 pessoas, ele sentia um prazer evidente com todo o processo envolvendo uma morte cruel.

Aviso!

Nesse episódio eu falo sobre assassinato e a maneira horrível que Elizabeth Short foi encontrada, se você for sensível a esse tipo de conteúdo, por favor não ouça esse episódio!

Obrigado!



Infância de Elizabeth short.

Nascida em 29 de julho de 1924, em Hyde Park, Massachusetts. Logo que nasceu seus pais se mudam para Medford, Massachusetts.

Cleo Short, pai de Elizabeth, ganhava a vida projetando e construindo campo de golf em miniatura, mas quando a grande depressão chegou em 1929, fez ele entrar em falência.

Pra quem não sabe a Grande Depressão, também conhecida como Crise de 1929, foi uma grande depressão econômica que teve início em 1929, e que persistiu ao longo da década de 1930, terminando apenas com a Segunda Guerra Mundial, durante essa época, muitas pessoas perderam fortunas. Foi algo assustador.

Cleo Short então decide forjar sua morte. Ele deixa seu carro próximo a ponte Charleston, e isso fez com que as autoridades acreditassem em seu suicídio, eles pensaram que ele havia pulado da ponte e que o rio levou seu corpo, e o suicídio era bem comum nessa época, devido a grande crise econômica que o país estava passando.

Phoebe, mãe de Elizabeth, ficou então sozinha para se sustentar e sustentar suas cinco filhas, isso no país passando por uma das maiores crises já registrados no país. Para sustentar a família, Phoebe trabalhou em vários empregos, porém a maior parte de seu sustento veio de ajuda governamental.

Até que em um belo dia, Phoebe recebe uma carta de Cleo, seu marido, que até então havia sido dado como morto, ele disse na carta que queria voltar para a casa, e que ele sentia muito pelo que fez e que estava morando agora em Califórnia. Ela por sua vez se recusou em vê-lo.

Com o passar dos anos Elizabeth, que ficou conhecida como Betty, foi crescendo e se tornou uma garota muito bonita, esperta, diziam que ela era muito madura para a pouca idade.

As pessoas que a conheciam, descreveram Elizabeth como cortês e de fala mansa, uma mulher que não fumava, bebia ou xingava e que aspirava a parecer glamorosa. Ela frequentava boates, amava a música e estava sempre cercada por homens.

Cleo, seu pai, convidou Elizabeth para morar com ele na Califórnia, quando ele descobriu que ela queria ser uma grande artista, até ela conseguir um emprego por lá.

Ela já havia trabalhado em teatro e em restaurantes quando aceitou o convite do pai. E viu nessa oportunidade uma maneira de alavancar sua carreira como atriz.

Arrumou suas coisas e foi morar com o pai em Vallejo, Califórnia no início de 1943.

Mas alguns meses depois o pai se arrepende de convidá-la a morar com ele, já que ela era muito namoradeira e não ajudava nos afazeres de casa ele acabou expulsando ela de lá, ainda em 1943 e assim se viu obrigada a cuidar de si.

Elizabeth se candidatou a um emprego como caixa no Post Exchange em Camp Cooke. Os militares rapidamente a notaram, e ela ganhou o título de "Camp Cutie of Camp Cooke" em um concurso de beleza. Porém nessa época ela estava querendo muito um relacionamento sério, mas começou a rolar alguns boatos de que ela não era uma pessoa para ficar em casa.

algumas das the cuties


No dia 23 de setembro de 1943, ela foi abordada por policiais por beber com os amigos, em tal ocasião ela ainda era menor de idade. Preciso fazer um adendo aqui. Nos Estados Unidos, a idade mínima para consumir bebida alcoólica é a partir dos 21 anos de idade. Ela foi então fichada, porém não chegou a ser julgada, os policiais sentiram pena dela e a mandaram de volta para Massachusetts. Mas logo em seguida, ela volta para Califórnia, só que dessa vez ela vai para Hollywood.


Agora em Los Angeles ela conhece e se apaixona pelo Tenente Gordon Fickling. Ele era exatamente o que ela procurava e logo os planos para o casamento começou, mas infelizmente seus planos foram interrompidos, ele teve de ir para a Europa a trabalho e não pôde levá-la.

Ela então fez alguns trabalhos como modelo, para se manter.

Mas a ideia de casamento continuava em mente, ela voltou então para o leste e começou a viver com alguns familiares em Miami. Nesse período ela começa a namorar com o Major Gordon, que prometeu se casar com ela quando retornasse da Índia, pra onde ele havia sido enviado, mas ele acabou sendo morto em ação, deixando Elizabeth mais uma vez devastada.

Elizabeth Short com o Major Matthew M Gordon Jr


Ela então retorna com a vida que tinha em Hollywood. Entrando em contato com os antigos amigos, um deles era Gordon Fickling, seu ex-namorado. Ela então começa a escrever para ele quando estava passando alguns dias na cidade. Eles acabam combinando de se encontrar em Long Beach, antes de voltar para a Califórnia e continuar com seu sonho em se tornar uma estrela de cinema.

Ela sai de Los Angeles no dia 8 de Dezembro de 1946, num ônibus rumo a San Diego, mas antes de ir, ela aparentemente estava preocupada com algo. Mark Hansen, um amigo de Elizabeth, disse mais tarde quando interrogado, que ela estava chorando dizendo que ela tinha de sair de lá.


Enquanto Elizabeth estava em San Diego, ela fez amizade com Dorothy French, ela era contadora no Teatro Asteca, ela encontrou Elizabeth dormindo em um dos acentos depois de um show.

Elizabethy contou a Dorothy que deixou Hollywood por conta da greve dos atores que estava ocorrendo, e que assim estava difícil arranjar um trabalho como atriz, Dorothy vendo Elizabeth daquela maneira, ofereceu um lugar para que ela pudesse ficar por alguns dias, Elizabeth ficou na casa da mãe de Dorothy por mais de um mês.


Seus últimos dias com vida!

Ela continuou com sua vida de festas e namoros. Seu último romance, se posso dizer assim, foi com Robert Manley, um vendedor em Los Angeles, ele era casado, e sua esposa estava grávida quando ele saía com Elizabeth, mas ele alegou que nunca dormiu com Elizabeth.

Ela pediu carona para ele, para ir a Hollywood, onde mais tarde eles foram numa festa, isso aconteceu em 8 de janeiro de 1947. Naquela noite, ele pagou o quarto de hotel para ambos, onde ele alegou que dormiu na cama e ela dormiu numa cadeira.


Manley tinha um compromisso no dia seguinte, dia 9 de Janeiro de 1947, pela manhã e disse que voltaria por volta do meio dia para pegar Elizabeth no hotel. Ela disse que precisava ir para Massachusetts, sua cidade natal, mas antes ela tinha que falar com sua irmã no Hotel Biltmore em Hollywood.

Manley a levou até lá, mas não pode esperar a irmã de Elizabeth, que não estava no momento, pois tinha um outro compromisso às 18:30. A última vez que ele viu Elizabeth ela estava fazendo um telefonema no saguão do hotel.

Manley e os funcionários do hotel foram as últimas pessoas a verem Elizabeth viva, claro que o assassino foi o último…

Até onde se sabe, ela sumiu na tarde de 9 de janeiro de 1947 até ser encontrada na manhã do dia 15 de janeiro de 1947 num estado bem assustador.



Encontrando o corpo!

Por volta das 11 horas da manhã do dia 15 de janeiro de 1947, Betty Bersinger estava caminhando com sua filha quando viu, o que parecia ser um manequim jogado na calçada da Avenida South Norton.

Mas esse manequim que ela achou que poderia ser, era na verdade Elizabeth Short.

Corpo de Elibeth já coberta com um lençol.


Vou descrever a maneira em que o corpo de Elizabeth foi encontrado, a descrição vai ser um pouco pesada, não que sei mensurar o quão pesado vai ser, já que eu não tenho noção disso, já que dizem que sou louco e estranho, e pra mim são apenas fotos, mas enfim... Se for sensível a isso, avance o episódio para frente, ou pule para o próximo episódio.

A descrição a seguir foi feita pelo detetive tenente Jesse Haskins, assim que ele viu o corpo pela primeira vez. Abre aspas. “O corpo estava deitado com a cabeça em direção ao norte, os pés em direção ao sul, a perna esquerda estava 5 polegadas a oeste da calçada… O corpo estava deitado de bruços e a parte decepada estava a uma distância de 10 centímetros da metade superior do corpo com a metade inferior havia uma marca de pneu e havia o que parecia ser uma possível marca de sangue nesta marca de pneu; e na contenção que é muito baixo havia uma mancha de sangue; e havia um saco de cimento de papel vazio próximo da garagem e também tinha uma mancha de sangue sobre ele Tinha sido trazido para lá de algum outro local O corpo estava limpo e parecia ter sido lavado.” Fecha aspas.


Há imagens do corpo na internet, é só digitar o nome Dália Negra no Google e ir em imagens que vai aparecer pra você. As imagens do corpo de Elizabeth não estará no blog.


Mas vou descrever como estava o corpo de Elizabeth, ela foi dividida ao meio, na altura da cintura. Ela estava deitada de costas, com os braços levantados acima dos ombros, sua boca foi cortada, possivelmente para aumentar seu sorriso, o corte foi de orelha a orelha. Havia vários pequenos cortes em seus lábios. Hematomas na cabeça e no pescoço. Foi feito uma incisão quadrada em sua coxa. Em sua região púbica, foram encontrados vários cortes, e seus pêlos foram arrancados a mão. Pedaços de carne foram retirados de seu corpo incluindo seu seio direito. Seu corpo aparentemente havia sido lavado, antes de colocarem ela ali na calçada, apagando assim qualquer DNA do assassino.


O que disse o legista que examinou o corpo?

A autópsia revelou múltiplas lacerações no rosto e na cabeça de Elizabeth. Não foi encontrado esperma no corpo, já que ele havia sido lavado. Houve vários cortes em formato de cruzes na região púbica, e seus pêlos pubianos foram removidos a mão.

A maioria dos danos parecia ter sido causados pós-morte, incluindo o corte que dividiu Elizabeth. A causa da morte foi Hemorragia e choque, devido a concussão no cérebro e lacerações no rosto.

A certidão de óbito de Elizabeth Short, afirmando que sua causa imediata de morte foi hemorragia e choque devido a concussão do cérebro e lacerações no rosto


A interferência da Imprensa.

O jornal Herald Express tinha algumas informações sobre o caso, já que o dono era rico, e isso fazia com que ele colocasse vários repórteres para cobrir o caso, assim conseguindo muito mais informações que o próprio FBI. O jornal então disse que cederia tais pistas ao FBI se eles cedessem qualquer informação que eles tivessem ao jornal. O capitão da polícia, não ficou satisfeito com tais termos, mas ele estava desesperado por respostas e acabou aceitando.

Carta anônima enviada para o jornal Herald Express



A mandado do jornal, Wayne Sutton, foi designado a contar a Phoebe, mãe de Elizabeth, sobre sua morte. Mas, o repórter precisava conseguir informações de Elizabeth. Ele então entra em contato com a mãe, alegando que a filha havia ganhado um concurso de beleza em Los Angeles. Ela amava contar histórias sobre a filha e como ela queria muito ser uma atriz famosa e assim que o repórter conseguiu o que queria, informações sobre Elizabeth. Mas assim que conseguiu o que queria ele lhe dá a triste notícia sobre a morte brutal de sua filha.

Phoebe Short, não acreditou na morte da filha. A polícia que estava investigando o caso, teve de entrar em contato com a polícia de Medford, onde ela morava para que eles contassem pessoalmente, para que ela finalmente acreditasse que sua filha havia sido assassinada.

Mãe de Elizabeth, Phoebe

Em 17 de Janeiro de 1947 uma foto de Elizabeth Short apareceu pela primeira vez no jornal The Herald-Express. O jornal se referiu a ela como "A Dália Negra".


De onde veio o nome Dália Negra?

Há 2 hipóteses fortes de onde vem esse nome, claro que há outros, mas eu vou contar duas. Uma delas é que o jornal The Herald-Express, foi o primeiro a chamá-la assim, eles tiraram o nome do filme The Blue Dahlia, que foi lançado em Abril de 1946, no filme fala sobre um assassinato violento. Já segundo o FBI, o nome veio por conta das vestimentas de Elizabeth, já que ela gostava de se vestir de preto, e ela usava flores de Dália em uma das orelhas.


Investigação.

O FBI disse. Abre aspas. “A maneira como o corpo de Elizabeth Short foi dissecado, indicou a possibilidade de que o assassino era uma pessoa um pouco experiente no trabalho médico. O Departamento de Polícia de Los Angeles comprometeu-se a desenvolver suspeitos entre as escolas médicas e odontológicas da área, bem como entre outros estudantes que têm algo a ver com anatomia humana.” fecha aspas.


A Universidade do Sul da Califórnia, enviou uma lista de nomes dos alunos matriculados no curso de medicina. Porém, o primeiro suspeito do caso foi Robert Manley, lembra dele? Ele que deixou Elizabeth no Hotel, no dia que ela desapareceu.

Mas seus álibis eram fortes e depois de passar pelo teste de detector de mentiras por duas vezes, ele foi liberado.


Os suspeitos.

Em junho de 1947, a polícia havia processado e descartado um total de 75 suspeitos. Em dezembro de 1948, os detetives tinham considerado 192 suspeitos no total.

Aproximadamente 60 pessoas confessaram ter assassinado Elizabeth Short, mas o promotor público de Los Angeles considerou apenas 22 pessoas. Dentre os suspeitos 2 são estudantes de medicina e os outros suspeitos eram amigos ou próximos de Elizabeth.

Um adendo aqui. O que passa na cabeça de uma pessoa em assumir um crime que não cometeu? Acho isso bizarro, até onde a mente humana é capaz de chegar, enquanto alguns humanos fazem de tudo para não serem descobertos e outros que assumem crimes que não cometeram.

Eu acho, falando por mim que, eles fazem isso por querer chamar atenção, carência ou até mesmo um distúrbio mental, mas enfim…

Alguns meses depois, alguns suspeitos foram descartados, e outros entraram para a lista.


Alguns suspeitos mais relevantes do caso:

Walter Bayley: era um cirurgião de Los Angeles, que morava a um quarteirão ao sul do terreno baldio onde o corpo de Elizabeth Short foi encontrado. Ele se mudou deste local quando deixou a esposa em outubro de 1946. Em janeiro de 1947, a ex-esposa de Bayley ainda vivia com ele. A filha de Bayley, Barbara Lindgren, era amiga da irmã de Elizabeth Short, Virginia, e do cunhado, Adrian West. Barbara tinha sido a madrinha de honra no casamento de Virginia e Adrian. Bayley morreu em janeiro de 1948, e sua autópsia mostrou que ele estava sofrendo de uma doença cerebral degenerativa.

A polícia nunca considerou Bayley um suspeito no caso Dahlia Negra. No entanto, muitos teóricos acreditavam que ele poderia estar ligado ao assassinato de Elizabeth devido à perícia médica do homem.


Norman Chandler: ele era o editor do Los Angeles Times. Donald Wolfe, alegou que Chandler engravidou Elizabeth Short, enquanto ela trabalhava como garota de programa para Brenda Allen, a famosa "madame" de Hollywood. No entanto, os arquivos da promotoria do condado de Los Angeles afirmaram claramente que Elizabeth Short não era uma prostituta e não estava grávida quando morreu.


Um adendo aqui. Há alguns rumores que eu encontrei na internet que havia especulações de que Elizabeth trabalhava como garota de programa, mas nunca foi confirmado, são apenas boatos.


Voltando aos suspeitos.


Leslie Dillon, 27 anos, trabalhava como carregador de malas em hotéis, ele era também um aspirante a escritor, e já havia sido assistente de um agente funerário. Em outubro de 1948, Dillon escreveu ao psiquiatra dr. J Paul De River sobre o caso Dália Negra. De River, marcou um encontro com Dillon, em La Vegas junto de um policial disfarçado, para tentar tirar alguma coisa dele. Mas não conseguiram nada de concreto.


Joseph A. Dumais, foi um dos que confessaram ter matado Elizabeth, porém ele foi descartado rapidamente. Ele disse que poderia ter matado Elizabeth durante um apagão, ele tinha uma espécie de apagão, onde ele não se lembrava de nada que havia acontecido em um determinado período, por isso ele achou que poderia tê-la matado. Ele disse que namorou Elizabeth. Mas ele foi visto nos dias 10, 11, 12 e 17 em Nova Jersey, impossibilitando assim qualquer envolvimento com o assassinato.


Mark Hansen, dono de uma boate e dono do teatro, conhecia Elizabeth Short enquanto ela estava em Los Angeles. Hansen permitiu que Elizabeth vivesse em sua casa em várias ocasiões entre maio e outubro de 1946. Ele foi uma das últimas pessoas a falar com Elizabeth, em 9 de janeiro de 1947, quando ele ia a interrogatório ele fazia várias declarações contraditórias.

No dia 24 de Janeiro de 1947, o jornal The Examiner, recebeu um pacote com vários itens pessoais de Elizabeth incluindo fotos, cartões de visitas, a certidão de nascimento e uma agenda como nome Mark Hansen na capa, o nome do suspeito. Hansen disse à polícia que a agenda era dele, mas que ele havia dado para Elizabeth para uso próprio dela. Mas nenhuma acusação oficial foi feita contra Hansen. Em 1964 ele veio a óbito de causas naturais.


George Knowlton, esse é bem sinistro, não sei se acredito que ele realmente é o culpado, mas se não for talvez sua filha seja bem perturbada, ou que um trauma na infância a fez ter essas visões bem loucas. Janice, filha de George, tinha 10 anos de idade e morava em Westminster quando o corpo de Elizabeth foi encontrado. Ela escreveu um livro intitulado, Papai Foi o Assassino de Dália Negra. Ela publicou o livro em 1995. Em seu livro ela se diz convencida que seu pai havia matado Elizabeth.

Segundo ela, ela presenciou seu pai espancá-la com um martelo. E que seu pai teve um caso com Elizabeth, e que ela usava a garagem como quarto. Ela disse que se lembrou de tudo que passou logo após a morte de sua mãe, no final da década de 1980. Ela disse que era molestada pelo pai, e que se lembra do pai desmembrando um bebê e enterrar uma mulher no porão. Ainda segundo Janice, o pai ameaçou em jogá-la na fornalha e matar a mãe dela se contasse para alguém. Ela fez mais um monte de alegações, incluindo que ela chamava Elizabeth de Tia Betty, que seu pai a usava para se aproxima de Elizabeth. Em 1991 ela convenceu os detetives da polícia de Westminster para procurar por evidências em sua casa, mas eles não encontraram nada significativo.

No dia 5 de março de 2004 Janice morreu. Um legista considerou sua morte como suicídio, já quefoi encontrado uma mistura de 5 drogas em seu organismo. Jolane, meia irmã de Janice, disse para o Los Angeles Times, que sua irmã, não cometeu suicídio e que ela tomava medicamento pesado, e que acidentalmente ela pode ter tido uma overdose por conta disso.

Ainda em sua declaração ela disse. abre aspas. “O livro dela é um lixo, e nem é verdade. Ela acreditava, mas não era realidade. Eu sei porque vivi com o pai dela por dezesseis anos.” fecha aspas.


Robert Manley foi a última pessoa vista com Elizabeth antes de desaparecer. Por causa disso, ele foi o primeiro suspeito da polícia de Los Angeles. Ele foi detido em 20 de janeiro de 1947. No entanto, Manley logo foi libertado, pois seu álibi era sólido para os dias 14 e 15 de janeiro e para passar em dois testes de detector de mentiras. Em 24 de janeiro de 1947, a polícia encontrou uma bolsa e um sapato de uma lixeira a alguns quilômetros de distância do terreno baldio onde o corpo de Elizabeth Short havia sido jogado. Manley foi capaz de verificar que esses objetos pertenciam a Elizabeth Short. Manley já havia sido dispensado do exército por invalidez mental. Ele tinha sofrido um colapso nervoso e supostamente estava lutando com alucinações auditivas. Sua esposa acabou por interná-lo no Hospital Estadual Patton em 1954. Manley morreu em 16 de janeiro de 1986 devido a uma queda acidental.

Detetives examinaram evidências depois que o corpo foi encontrado, mas o caso permanece sem solução


Esses são os principais suspeitos de terem assassinado Elizabeth.

O caso foi arquivado até que apareça novas provas, mas o caso aconteceu há mais de 70 anos, então fica difícil. Mas vai que…



Eaí Insanus? O que acharam do caso de hoje?

Será que um dia ele será solucionado? Há algumas matérias na internet que fala sobre o caso de Dália Negra, que Steve Hodel, um ex-detetive estava investigando o passado do pai quando encontrou algumas pistas de que seu pai foi o assassino de Elizabeth Short. Ele escreveu um livro contando sobre suas descobertas, mas há relatos de que o livro é bem sensacionalista, que foi escrito apenas para vender, mas enfim, não se sabe se ele realmente descobriu quem foi o assassino de Elizabeth Short.

E você caro Insano, tem alguma teoria? Conte pra mim lá no Anchor.fm ou no blog, gosto de trocar ideias.



fontes:

http://blackdahlia.web.unc.edu/

https://en.wikipedia.org/wiki/Black_Dahlia

http://www.theblackdahliainhollywood.com/

https://www.fbi.gov/history/famous-cases/the-black-dahlia

https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/o-homem-que-investigou-o-passado-do-pai-e-acreditou-ter-solucionado-o-crime-da-dalia-negra.phtml


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